quinta-feira, 23 de junho de 2011

Imunologia da Reprodução

Não tem como falar imunologia da reprodução no Brasil sem sem falar em Dr. Barini.

Dr. RICARDO BARINI,  fez especialização em Imunologia da Reprodução com Dr. Alan Beer entre 1991 e 1992. Introduziu, em 1993, o Tratamento Imunológico para Aborto Recorrente na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Departamento de Tocoginecologia, Faculdade de Ciências Médicas, onde é Professor Doutor na Disciplina de Obstetrícia. Mantém intensa atividade na assistência e investigação junto às pacientes com aborto recorrente, tanto na universidade como em sua clínica particular. Desde o início do seu trabalho, mais de 450 mulheres já se tornaram mães e mais de 650 casais receberam orientação diagnóstica e terapêutica.

As investigações demonstram que na gravidez normal um tipo especial de atividade imunológica se desenvolve na mulher,desligando a rejeição imune no seu útero. Isto impede a rejeição do feto e da placenta e auxilia o crescimento e desenvolvimento fetal. Se o sistema imunológico da mulher não compreende a mensagem e não protege o feto, camuflando-o, a gravidez não se desenvolve ou resulta em aborto. Esta falha em estabelecer a gravidez muitas vezes indica uma resposta autoimune ou uma alergia que a mulher desenvolve em relação ao feto ou às células da placenta. Esta alteração imunológica frequentemente se associa com complicações para o feto e a mãe se a gravidez transcorrer sem tratamento imunológico.
Nós vamos delinear um protocolo de tratamento que estimula a resposta imunológica apropriada na mulher, resultando em uma gravidez com sucesso na maioria das pacientes. Uma vez estabelecida a gestação, a paciente é acompanhada paralelamente por seu obstetra e nossa equipe.
Utilizando testes especiais é possível identificar casais que podem estar concebendo normalmente e abortando, bem como aqueles que concebem por meio da fertilização in vitro, mas não conseguem levar a gravidez adiante.
 Ainda que exista hoje um conhecimento consolidado sobre infertilidade e perdas gestacionais em casais que engravidam facilmente, mas vêm todas as suas gestações resultarem em abortos, as pesquisas ensinaram muito mais.
Há casais que formam um par inadequado do ponto de vista imunológico e produzem embriões que são interpretados pelo organismo da mulher como objetos estranhos ao seu corpo ou mesmo como células "cancerosas". Estes embriões são rechaçados e a cada nova tentativa de gravidez estas alterações são agravadas, fazendo com que o útero se comporte como uma "jaula de leões" e, portanto, cada gravidez resulte em aborto. Isto ocorre mesmo quando belos embriões são produzidos nos tubos de ensaio em fertilizações in vitro.

É importante você saber que o problema imunológico que torna inviável muitas gestações pode ser tratado com elevado índice de sucesso e que este tratamento é plenamente validado por renomadas instituições de pesquisa em todo o mundo. 

Categorias de Problemas Imunológicos.

Há cinco categorias de problemas imunológicos que podem causar aborto, falhas em reprodução assistida e infertilidade.

1. Categoria I. Casais compatíveis o HLA-DQ alfa. Isto resulta na falta de produção de anticorpos bloqueadores para a gravidez a evolução é o aborto. O tratamento para esta categoria é a Terapia com Imunização de Linfócitos (LIT).

2. Categoria II.
Anticorpos antifosfolipídicos. Estas são moléculas de adesão para a implantação e desenvolvimento da placenta. O tratamento para este problema é uso da aspirina infantil (81 a 100 mg por dia) começando no primeiro dia do ciclo concepcional e Heparina por injeção subcutânea na segunda metade do ciclo menstrual, aumentando a dose a partir do diagnóstico de gravidez, até um dia antes do parto. 

3. Categoria III.
Estas pacientes desenvolveram anticorpos contra o DNA ou produtos de degradação do DNA e isto se reflete na produção de um resultado de exame positivo para o Fator Anti-Núcleo (FAN). Geralmente o resultado tem padrão fragmentado. Nós também sugerimos para que estas mulheres sejam investigadas para DNA de dupla hélice, hélice simples, polinucleotídeos e histonas. O tratamento para esta condição é uma medicação chamada Prednisona, que é um esteróide. Deve ser iniciado no primeiro dia do ciclo concepcional na dose de 5mg duas vezes por dia e aumentado para 10 mg duas vezes ao dia com o resultado de um teste de gravidez positivo, mantendo-se a dose até a décima semana de gravidez.

4. Categoria IV.
Este grupo de pacientes produz anticorpos antiespermáticos ou contra o fosfolípide fosfatidiletanolamina. Esta mulheres necessitam inseminação intra-uterina. 

5. Categoria V.
Atividade NK elevada, determonada por dosagem de CD56+ e de CD19+5+. Estas pacientes necessitam de Imunização com Linfócitos Paternos (LIT) e/ou terapia pré concepcional com IgGIV. Os testes que definem esta categoria são:

A: imunofenótipo;
B: Teste de atividade NK;
C: Testes cutâneos para hormônios;
D: Anticorpos anti-hormonais e neurotransmissores; 

Se você já teve duas ou mais perdas gestacionais ou falhas em programas de reprodução assistida (fertilização in vitro com transferência de embriões) você possivelmente apresenta alterações imunológicas que podem ser responsáveis pela infertilidade. 

fontes: http://www.barini.med.br/

sábado, 18 de junho de 2011

Testes de Gravidez

Quem aqui NUNCA fez um teste de farmácia que atire a primeira pedra!!!!
Todas nós que estamos tentando engravidar ainda sonhamos em ver duas listrinhas naqueles benditos testes, dizem que não é lenda, mas existem meninas que nunca viram....

 


Os kits para realização em casa vendidos nas farmácias são testes que buscam identificar a Gonadotrofina Coriônica HCG Beta,na amostra de urina por meio de uma determinação qualitativa, que indica se o teste está positivo ou negativo, enquanto outros testes quantitativos determinam a quantidade exata deste hormônio. Os testes em fita qualitativos utilizam a metodologia conhecida como imunocromatografia.

Várias marcas de testes de gravidez são encontrados no mercado, testes em fita ou em “sabonete”, a maioria delas obedece a mesma sequência para realização do exame, com poucas variações, alguns disponibilizam no próprio kit um pequeno pote para adicionar urina e depois mergulhar neste pote a fita reativa, outros não necessitam de pote, sendo necessário apenas despejar uma porção da urina sobre a área indicada para receber a amostra.

A maioria deles propõe que o teste poderá ser feito depois do primeiro dia de atraso menstrual, mas neste item o melhor é realizar o teste depois do quinto dia de atraso menstrual, isso porque, se o teste der positivo, tudo bem, é realmente um positivo, mas quando nos deparamos com um teste negativo neste exame feito após um dia de atraso, ficamos na dúvida se realmente é negativo ou se ainda não tem quantidade suficiente de hormônios HCG para ser detectado, variações normais de uma pessoa para outra, uma começa liberando HCG mais rapidamente que outra, então, neste caso, se realizar o teste depois de alguns dias o teste pode “passar” a ser positivo, realizando depois do quinto dia de atraso reduzimos consideravelmente a possibilidade de ocorrer um teste falso negativo, evitamos desta forma comprar outro teste mais tarde.

Os testes de gravidez podem ser comprados na farmácia do seu bairro ou podem ser adquiridos pela internet nas farmácias Online, nos dois locais poderá escolher entre várias marcas, mas geralmente as drogarias disponibilizam para seus clientes 2 ou 3 marcas para escolha.
As principais marcas de teste de gravidez são: Gravidez Strip Easy, Fast Teste, Confirme, Baby Sure, Unitest, GravTest.  Nestas marcas vou citar como o teste é realizado, como é feito a leitura do resultado do exame, como aparece na fita em caso positivo e negativo, tempo para leitura do teste, sensibilidade e preço médio do produto.

Gravidez Strip Easy – Na realização deste teste coloque a tira verticalmente na amostra de urina por 10 a 15 segundos no mínimo. Não ultrapasse a linha máxima da tira, leia o resultado em 3 minutos e não mais que 10 minutos da seguinte forma: Negativo – Aparecimento de uma única linha vermelha na região de controle, Positivo – entre 3 e 10 minutos aparece duas linhas vermelhas. Sensibilidade de 25 mlU/mL. Preço médio – R$10,00.

Fast TesteRealização do teste – Submergir o dispositivo de reação verticalmente na amostra até o limite de “Max” expresso na tira reativa por 3 segundos, ler o resultado depois de 2 minutos e não mais que 5 minutos, sendo Negativo – aparece somente uma linha na região do controle. Positivo: Além da linha controle (C), aparecerá também uma linha na região teste. Sensibilidade 25 mUI. Preço médio – R$20,00

Confirme – A realização do teste deve seguir os seguintes passos, abrir o envelope com o teste e destampar a ponta e despeje ou (jato da urina) diretamente nesta ponta por 10 segundos, somente nesta ponta, depois coloque novamente a tampa e deixe sobre uma mesa por 5 minutos. Ler o teste – Positivo (grávida): Se após 5 minutos 2 linhas rosadas, Negativo (não grávida): Se após 5 minutos apenas uma linha rosada for vista. Precisão de 99,4%. Preço médio – R$10,00.

Baby Sure – Para realização do teste indicam coletar a urina em um recipiente descartável limpo e seco e depois passar para o recipiente que vem junto com o kit, imergir a fita do teste nesta urina até a marca indicada e aguardar 20 segundos, depois coloque a tira em uma superfície plana e aguarde 5 minutos, faça a leitura imediatamente -Preço médio R$20,00.


Unitest – Para realizar o teste coloque a urina no frasco coletor de Unitest, até a marca gravada, mergulhe a tira no frasco contendo a urina (atenção seta deve estar indicando para baixo) e deixe por 5 minutos, retire a tira reagente da urina e faça a leitura – Positivo: duas faixas cor rosa, Negativo: uma faixa rosa. Preço médio: R$15,00.

GravTest – O teste consiste em adicionar urina ao frasco que vem no kit até a marca indicada e mergulhar a fita até o ponto indicado. Ler o teste como duas faixas – Positivo e uma faixa – Negativo. Precisão 99,5%. Preço médio R$ 30,00.


Estes são alguns dos testes mais usados que estão disponíveis para venda nas drogarias com as metodologias básicas que são realmente necessárias para executar o teste em sua casa.
Observe que as alterações de metodologias são poucas, mas existem, algumas marcas trazem nos seus kits um frasco para inserir a urina e depois mergulha-se a fita reativa, outra variação  identificada foi quanto ao tempo antes de fazer a leitura e também o tempo máximo aceitável para que o resultado seja válido.

Bom, se você atirou a pedrinha (espero que tenha sido pequena !!!), com todas essas dicas, que tal fazer um testezinho hoje???

Testes de Ovulação

Saiba os Dias Mais Férteis para Engravidar
 
Para quem não conhece existe no mercado mais um aliado para nos ajudar a detectar a ovulação sem ao menos sair de casa.

O teste de ovulação é um importante aliado quando a mulher deseja engravidar, com este texto pretendo esclarecer algumas dúvidas sobre o teste de ovulação. E ainda ensinar como fazer o teste da ovulação. Quando é meu período fértil? Eu quero engravidar, quando acontece a ovulação? Como posso saber a data certa que ocorre minha ovulação? São algumas perguntas que tentarei esclarecer neste texto. O teste da ovulação é útil, mas é necessário entender o processo chamado ciclo menstrual para saber aproveitar as informações que o teste irá lhe oferecer.

Ovulação e ciclo menstrual

A ovulação é um acontecimento que normalmente ocorre todo mês no organismo da mulher, onde ovário libera o óvulo (ovulação – devido ao aumento do hormônio LH), entrando, a partir deste momento em período fértil, estando desta forma propensa a engravidar caso tenha relação onde este óvulo possa entrar em contato com o espermatozóide.
É importante saber a duração do seu ciclo menstrual. Por exemplo, se a menstruação “veio para você” dia 5, devemos considerar que dia 5 foi o primeiro dia do ciclo menstrual. E quando termina o ciclo menstrual? Simples, se no outro mês a menstruação iniciar dia 3, conseqüentemente o ciclo anterior terminou dia 2, portanto esta mulher tem um ciclo de 28 dias. Se tiver um ciclo desregulado é necessário fazer um cálculo aproximado usando os últimos ciclos para ter um valor médio de dias do ciclo menstrual.
Depois que soubermos qual é a quantidade de dias do ciclo menstrual (ou uma média), vai ficar mais fácil entendermos e sabermos usar o kit para o teste de ovulação.

Os Hormônios

Os hormônios FSH e LH provenientes da glândula pituitária (no cérebro) influenciam o ovário para que ocorra a ovulação, e os hormônios ovarianos, estrógeno e progesterona influenciam os órgãos reprodutivos.
Normalmente no ciclo menstrual o hormônio Luteinizante (LH) se mantém abaixo de 20 mUL/ml, quando por volta de 14 dias antes do início de um novo ciclo, o hormônio LH aumenta consideravelmente, esta fase é a chamada “onda LH”. É neste momento que ocorre a liberação do óvulo, um ou mais, do ovário. Depois de 2 a 3 dias da ovulação onde ocorreu o pico máximo a onda LH retorna aos valores normais até que em um novo ciclo volte a elevar-se.

Quando Começar a Fazer o Teste?

 Pronto, entendido até aqui, é hora de realizarmos o teste da ovulação para descobrir o período em que há melhores condições para obter sucesso e a fecundação ocorra. O teste vai definir o momento mais provável da ovulação.
Saber o dia certo para começar a coletar a urina para fazer o teste de ovulação é muito importante, para melhor visualizar e definir o dia, a tabela ao lado pode ajudar, depois de saber a duração do ciclo menstrual. Na primeira coluna temos os dias de duração do ciclo (explicado acima), na segunda coluna, veja os dias do ciclo para começar os testes. Por exemplo, se a duração do seu ciclo for de 28 dias (coluna esquerda) o dia ideal para começar a fazer os testes é o dia 12 (coluna da direita), ou seja, no décimo segundo dia do início da menstruação irá começar a fazer o primeiro teste, até que o resultado seja positivo (ver abaixo como fazer) e depois de 24 a 48 h irá acontecer a ovulação.

Como proceder para realizar o teste de ovulação?

Geralmente os kits reagentes existentes no mercado (Confirme, Bioeasy, Clear Blue) possuem cinco tiras reagentes usadas para fazer o teste em cinco dias consecutivos.
Determinar um horário para realização do teste durante os cinco dias, de preferência no início da manhã (não pode ser a primeira urina), antes que se tome muita água para não tornar a urina muito diluída, coletando em um recipiente limpo (pode ser um recipiente qualquer que você tenha em casa, mas deve estar bem limpo e seco). Normalmente dentro dos kits reagentes comprados na farmácia possuem um recipiente para onde deve ser transferida a urina, depois a fita reativa que também está no kit, deve ser mergulhada na urina, até a marca indicada (respeitar o limite), 2 a 3 minutos depois ver o resultado do teste.
Se formar uma linha colorida na posição “teste” o resultado é positivo, se não desenvolver nenhuma coloração o teste é negativo. Caso positivo a ovulação ocorre normalmente 24-48 horas, mais freqüente dentro de 36 h . Por isso é importante fazer o teste no mesmo horário todo dia, desta forma poderá estar preparada para que a ovulação ocorra. Resultado lido depois de cinco minutos não tem valor.
Sabemos que a ovulação poderá ser irregular, dependendo do estado emocional da mulher ou nível de estresse, assim a ovulação pode não ocorrer sempre neste mesmo dia que foi detectado, nos próximos ciclos menstruais, por isso deverá repetir o procedimento.

Quais são as limitações deste teste?

Este teste só funciona corretamente se os procedimentos forem seguidos conforme indicado nas bulas dos kits, com um nível de segurança de 98%, lembrando que não deve ser usado como um método anticoncepcional.

Ejaculações Frequentes = Espermatozóides com maior Qualidade ???






Sim Senhora!!!
Você que tem relações sexuais dia sim, dia não, no intuito de engravidar, saiba que um recente estudo  contraria as pesquisas anteriores, as quais afirmavam que era necessário ficar um período sem ejacular para aumentar a quantidade de espermatozóides.

Ejaculações diárias  é a nova indicação para homens que estão enfrentando problemas de infertilidade. Quanto mais ejaculações de maneira regular, melhor a qualidade dos espermatozóides, é o que a equipe do pesquisador David Greening, Austrália, constatou em seus estudos.

Esta primeira pesquisa não deixa de ser verdade, é certo que aumentam, apenas cai por terra à idéia de que isso seria favorável para melhorar a fertilidade. Aumenta a quantidade, em contrapartida cai a qualidade destes espermatozóides, pois, diz a pesquisa, ficam no epidídimo (canais dentro dos testículos) mais tempo e assim estariam expostos a radicais livres que prejudicam suas características, deformando suas estruturas, quando vistos ao microscópio (espermograma) , tornando-os inviáveis para fecundação.



Comprovaram por estudos feitos comparando amostras de espermatozóides em ejaculações freqüentes com aquelas após três dias de abstinência, e os resultados foram espermas menos deformados ao ejacularem no mínimo diariamente.
Se os espermatozóides ficam expostos menos tempo aos radicais livres sofrem menos alterações melhorando a qualidade.

Estimativas da Organização Mundial de Saúde apontam que 50 e 80 milhões de pessoas em todo o mundo lutam para superar problemas de infertilidade.

Se partirmos deste pressuposto apresentado pela pesquisa, meninas, vamos tomar fôlego, catuaba, comer muito amendoim e vamos que vamos Treinar TODOS os dias!!!!!

Cândida na Gravidez

 
 
Em minha longa jornada, vi que muitas dquirem uma coceirinha indesejável que chega a beliscar a gente por dentro, e a gente sempre se pergunta, e se eu estiver grávida ou estou grávida, o que fazer? Aí vão algumas dicas para quem foi pego por esse fungo danadinho:

Estou com corrimento. Pode ser candidíase?
É normal ter mais corrimento vaginal na gravidez, desde que ele não tenha cheiro forte e não seja grosso.

Veja quais são os sintomas da candidíase:
* secreção vaginal densa, branca e cremosa
* coceira, ardor ou vermelhidão na região da vagina e do ânus
* dói na hora de ter relações sexuais
* arde na hora de fazer xixi

Como se pega candidíase?
As infecções vaginais são bem comuns na gravidez. A candidíase é causada por um minúsculo fungo chamado Candida albicans. Esse organismo vive no trato intestinal dos homens e das mulheres, e em quase um terço das mulheres ele também aparece na vagina.

A questão só vira problema quando sua quantidade ultrapassa a de outros microorganismos rivais. Durante a gestação, a região vaginal é rica em glicogênio, uma substância que promove o crescimento desse fungo - daí uma mulher grávida ser dez vezes mais suscetível à candidíase do que quando não está esperando bebê.

Dá para tratar a candidíase por conta própria?
Se achar que está com candidíase, avise seu médico. Ele provavelmente vai receitar algum supositório vaginal em forma de óvulos ou creme vaginal adequado para seu estágio de gravidez, o que amenizará a coceira e a irritação na área. Não use nenhum medicamento no local sem antes ter falado com o ginecologista/obstetra.

Se a candidíase aparecer nos primeiros três meses de gestação, é possível que o médico não queira usar nada. Veja algumas sugestões para ajudar a aliviar os sintomas:

Coloque compressas frias de chá de hamamélis ou camomila na área, compressas de bicarbonato de sódio diluído em água ou ainda gelo.

Pomadas de assaduras de bebê que contenham Nistatina também podem ser usada na região externa vaginal.

Iogurtes naturais ou bebidas com lactobacilos vivos pode ajudar a recuperar o equilíbrio microbiano da flora vaginal, embora haja certa polêmica quanto a sua eficácia. Como são produtos inofensivos, você pode tentar. Outra possibilidade é passar um pouco do iogurte na região afetada.

Use calcinhas de algodão e evite calças apertadas.

Evite usar protetores de calcinha perfumados.

Experimente dormir sem calcinha e de camisola, para a região respirar melhor.

Não fique muito tempo com o biquíni molhado e evite banhos de imersão quentes.

A candidíase afeta o bebê?
Não. A infecção por cândida na mãe não prejudica o bebê. Se você ainda tiver candidíase no momento do parto, há uma pequena chance de contágio quando a criança passar pelo canal vaginal.

A infecção por cândida em recém-nascidos provoca feridinhas brancas na cavidade oral do bebê (o chamado sapinho), e o problema pode, por sua vez, ser transmitido para os seios da mãe. Isso causa sensibilidade na área e pode atrapalhar a amamentação. A infecção por cândida, no entanto, não é grave e é facilmente tratável.

Talvez você repare que, como muitos outros sintomas, a candidíase aparece e desaparece durante a gravidez. Embora inconveniente e desconfortável, tente lembrar de que ela não vai fazer mal a você ou ao bebê.

Outro detalhe é que às vezes o consumo de alimentos muito ácidos, como frutas cítricas, pode provocar sintomas semelhantes aos da candidíase. Por isso vale a pena evitar um pouco esse tipo de comida quando você apresentar sinais da infecção.

Agora que você já tem uma idéia de como evitar e combater essa danada, vamos á luta ao extermínio!!!

Homeopatia para Infertilidade!!!

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Nos dias que correm, engravidar pode não ser, afinal, tão fácil quanto parece e são diversos os fatores que podem conduzir à tão temida “infertilidade”. Na realidade, a infertilidade total, propriamente dita, é uma situação bastante rara e o que existe na realidade são problemas de fertilidade.Para a OMS – Organização Mundial de Saúde – um casal tem problemas de fertilidade, quando após 2 anos de atividade sexual sem utilização de métodos contraceptivos, não ocorre uma gravidez. Os tratamentos convencionais disponíveis passam pela medicação, a cirurgia, ou ainda por técnicas laboratoriais, como sejam a fertilização in vitro ou a inseminação intra-uterina, entre outras. As taxas de sucesso para estes tratamentos variam, por exemplo, consoante a técnica utilizada e a duração da infertilidade anterior ao início do tratamento.

Existem, no entanto, alternativas naturais a este tipo de tratamentos, que podem, inclusive, ser feitas em paralelo, e a Homeopatia é uma delas.

O ser humano nunca adoece exclusivamente numa parte isolada do seu corpo, e qualquer doença, quer se trate de infertilidade ou qualquer outra, é sempre reflexo de um desequilíbrio geral de todo o organismo.E é sob esta visão holística que a Homeopatia procura equilibrar cada indivíduo, tornando-o mais saudável, física e psicologicamente, tratando não só a infertilidade mas também os sintomas físicos e emocionais que dela decorrem, possibilitando inclusive reacções mais positivas aos tratamentos convencionais não homeopáticos. De grande eficácia nos casos de infertilidade funcional, a Homeopatia permite:

  •  regularizar os ciclos menstruais (após ter deixado de tomar a pílula anticoncepcional, por exemplo);
  • melhorar o equilíbrio hormonal, nomeadamente quando não ocorre ovulação;
  • melhorar a qualidade do muco cervical, facilitando assim o acesso dos espermatozóides ao útero;
  • melhorar a qualidade da mucosa uterina, favorecendo a nidação do ovo ou zigoto;
  • preparar o útero para o implante do ovo ou zigoto, no caso de fertilização in vitro;
  • suportar mais facilmente o stress dos “ensaios” .
A título de exemplo, aqui deixo ficar a indicação de alguns remédios que podem ajudar na infertilidade feminina: 

  • Aurum – quando a depressão está na origem da infertilidade 
  • Follicolinum – para favorecer a fecundação
  • Ignatia – para lutar contra o stress e a ansiedade emocional 
  • Lachaesis – para estimular os ovários e as suas funções  
  • Lycopodium – para melhorar a qualidade do muco cervical  
  • Ovarinum – para regular a ovulação e os ciclos menstruais 
  • Progesteronum – para regular ciclos mesntruais demasiado longos  
  • Sabina – recomendado em casos de abortos repetidos 
  • Sépia – ajuda em casos de ovulação irregular ou inexistente  
Também na infertilidade masculina: 

  •   Agnus castus – em casos de oligospermia e azoospermia 
  •   Medorrhinum – pode ajudar em certos casos de impotência  
  •   Tribulus terrestris – para aumentar a quantidade de espermatozóides e a taxa de progesterona 
A duração do tratamento varia entre três e seis meses consoante os casos, com tomas diárias de grânulos homeopáticos e, claro está, que um tratamento desta natureza requer o conselho de um profissional já que, para além de existirem diversas diluições, existem também diversas fórmulas e combinações homeopáticas que podem ser prescritas no sentido de obter melhores resultados.

Por outro lado, um tratamento de fundo é sempre recomendado em função das características e do estado de saúde gerais de cada um.

Aqui fica no entanto a ideia de que a Homeopatia pode efetivamente dar uma ajuda aos casais que sofrem de problemas de fertilidade. Então, não custa tentar né????

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Trombofilia na Gravidez



Como já citei no tópico anterior, existem causas Hematológicas e Autoimunes para o Aborto Habitual, e a Trombofilia, a qual sou portadora, se encaixa em ambas.

Na gravidez a trombofilia pode resultar em abortos, pré-eclâmpsia, eclâmpsia, deslocamento precoce da placenta entre outras complicações. Os sinais de alerta são: perda fetal repetitiva (cerca de três vezes) no primeiro trimestre da gestação e histórico de complicações obstétricas (eclampsia ou trombose venosa profunda na perna). Porém, quando o problema é acompanhado e tratado, as chances de sucesso são de 90% e 94%. Caso contrário, os riscos são de 30% para complicações graves e 16% dos abortos por repetição estão relacionados diretamente com a ocorrência de trombofilias.

Em caso de diagnóstico positivo, a trombofilia é hereditária ou adquirida. A diferença é que a genética é conseqüência de mutações e/ou deficiência na produção de anticoagulantes naturais (Proteína C, Proteína S, Antitrombina) ou de substâncias sintéticas que influenciam na coagulação. Já a trombofilia adquirida pode ocorrer quando o paciente se torna obeso grave, diabético, sedentário ou passa por imobilização prolongada (viagem aérea com mais de 10 horas sem a movimentação adequada), uso de anticoncepcionais orais, reposição hormonal, câncer e alguns distúrbios da imunidade.

Quando se trata de gravidez, a trombofilia é um risco para a mãe e o bebê porque obstrui vasos sangüíneos que irrigam a placenta e levam sangue e nutrientes para o feto e estruturas importantes entre a mãe e o feto.
Boa parte das pacientes não apresenta qualquer episódio de trombose. Nesse caso, a doença se mostra em função das complicações na gravidez. Se algo parecido já tiver acontecido com alguém da família ou se a mulher apresentou quadro de trombose com uso de anticoncepcionais hormonais, a atenção deve ser redobrada.

Quando a mulher se descobre com o problema, além da preocupação com o tratamento, pensa logo em como será o parto e a amamentação. Em princípio as trombofilias não constituem indicação obrigatória de cesárea. No entanto, em virtude do risco de algumas complicações no final da gestação (pré-eclâmpsia e insuficiência placentária com óbito fetal repentino), a tendência é indicar a resolução da gestação tão logo se estabeleça a maturidade fetal, assim que o bebê apresente condição de sobrevida extra-uterina com riscos iguais ao de um recém-nascido cuja mãe não apresenta patologias.
A mulher com trombofilia pode e deve amamentar. Até porque não há risco de transmissão da doença, que não é contagiosa, mas transmitida ao longo da vida ou geneticamente e não obrigatoriamente de geração em geração.

A ocorrência  independe do tipo de trombofilia. A freqüência das alterações é variável e baixa para a maioria das patologias. A ocorrência fica entre 0,02% a 8%, sendo a deficiência de antitrombina a menos comum e a mutação do Fator V de Leiden a mais comum. Em se tratando de grávidas, 0,5% a 4% das pacientes com trombofilias desenvolvem problemas na gestação.
No grupo de trombofilias adquiridas a síndrome dos anticorpos antifosfolípides (SAAF) é a de maior importância. Contudo, o fato do diagnóstico ser positivo não obriga que haja problemas na gravidez. Só 5% da população têm os anticorpos presentes quando realizados exames laboratoriais. Além disso, pessoas com lúpus apresentam SAAF associada em 34% a 42% dos casos. No que se refere à gestação e perdas gravídicas, cerca de 16% dos abortamentos de repetição estão relacionados com a doença, incidência que aumenta para 24% nas gestações obtidas por fertilização assistida.
As trombofilias de menor risco são a mutação do gene da protrombina e a hiperhomocisteinemia (aumento de cerca de três vezes do risco). A deficiência das proteínas C e S, assim como a mutação do Fator V de Leiden, têm aumento moderado do risco de trombose (5 a 10 vezes). A deficiência de antitrombina é a de maior risco.

Prefiro considerar a gestação portadora de Trombofilia como uma gravidez especial. Não só porque na maioria das vezes a gestação vem depois de duas perdas ou é primeiro filho. É que a fase deve ser monitorada com mais intensidade. Além disso, a rotina do pré-natal tem um detalhe a mais: todo dia a gestante aplica em si mesma uma injeção de heparina para evitar a formação de trombos e controlar a coagulação do sangue em níveis normais.Essa é uma das partes do tratamento para trombofilia na gravidez. Para quem jamais ouviu falar no problema, soa estranho. O fato é que a heparina ajuda na coagulação do sangue e é fundamental nesse processo. Esse tipo de tratamento começa antes mesmo da gravidez, prossegue durante toda a gestação e pode se estender até depois do parto.

São também altos os riscos de partos prematuros. Em geral, a interrupção da gravidez é tomada pelos médicos para assegurar a vida da criança e da mãe. Isso porque, sem o tratamento adequado, há 30% de chance de a gravidez não evoluir e culminar em aborto ou no nascimento do bebê com baixo peso e desenvolvimento corporal.

Para a mãe também há conseqüências. Ela pode sofrer uma trombose venosa profunda (mais freqüentemente na perna esquerda), um acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico, obstrução da artéria que irriga intestino, ou infarto do miocárdio ou tromboembolismo pulmonar. Esse risco para mãe trombofílica se estende durante todo o puerpério, o famoso resguardo de 44 dias.

Mesmo com o tratamento, a gravidez é de risco. A boa notícia é que, devidamente assistida, as chances de sucesso são de 90% a 94%. O primeiro passo para se chegar ao diagnóstico é uma boa conversa com o médico. Em seguida, vem a bateria de exames. Infelizmente, o custo dos exames utilizados no diagnóstico ainda é extremamente alto. Na rede privada, alguns exames ainda não são cobertos pelas operadoras de planos de saúde, o que não deixa de ser uma dificuldade para o diagnóstico. Outro problema é o alto custo das medicações, e o incômodo das injeções subcutâneas até duas vezes ao dia.

Mesmo com o tratamento há riscos. Os mais comuns são queda das plaquetas, sangramentos nasal, ocular, em pontos de injeção ou na gengiva. Isso acontece com maior facilidade, representa pouco risco e ocorre pela ação de diminuição da capacidade de coagulação do sangue imposta pela heparina e ácido acetilsalicílico. Outro resultado é o possível enfraquecimento da massa óssea, mas esses fatores podem ser suplantados com exames regulares de controle da coagulação e suplementação com cálcio na gestação.

Está achando informação demais para um tópico só? Imagina minha cabecinha de treinante recebendo esta notícia? Mas quando descobrimos a causa dos nossos abortos e o quanto é tratável, enfim aparece uma luz no fim do túnel e a minha se chama Heparina, e caso você sofre de Aborto de Repetição como eu, aí vai uma dica preciosa de onde começar a procurar as causas....

sábado, 11 de junho de 2011

Aborto III - Aborto de Repetição



Depois do segundo aborto, disse para mim mesma: CHEGA!!!
Fui em busca de um Ginecologista especializado em Reprodução Humana, que até hoje é um anjo que Deus enviou pra mim!
O primeiro conselho que ele me deu foi me prevenir até diagnosticarmos as causas dos abortos, eu estava me prevenindo com preservativo, mas infelizmente por obra não sei de quem e intervenção não sei do que eu engravidei neste meio e perdi pela treceira vez.
A investigação se iniciou com uma conversa sobre as semanas de gestação que perdi, as formas com que ocorreram e à partir daí ele me passou os exames a fazer.
Vou falar um pouquinho sobre aborto de repetição para que entendam melhor do que estou falando.
O aborto de repetição é caracterizado quando há perda de três gestações seguidas, com o mesmo parceiro. Se a mulher tem mais de 35 anos, dois abortos em sequência já podem indicar o problema. O aborto pode ocorrer até a vigésima semana de gravidez, mas normalmente ocorre antes de completarem 12 semanas, no meu caso foi com 8, 6 e 5 semanas respectivamente. Cerca de 0,5% dos casais sofrem com esta dificuldade, pois é, fui me encaixar bem nessa porcentagem.
As causas dos abortos de repetição podem ser das mais variadas, e pode uma pessoa apresentar até mais de uma causa, são elas:

  1. Causas genéticas;
  2. Causas uterinas;
  3. Causas imunológicas;
  4. Causas autoimunes;
  5. Causas hematológicas;
  6. Causas hormonais e infecciosas.
Causas Genéticas: Estas são as causadas pelas alterações cromossômicas, que inviabilizam a vida. Alterações na estrutura ou no número dos cromossomos podem ser causadas ao acaso ou induzidas por uma alteração de cromossomos dos pais. Aquelas que ocorrem ao acaso não são repetitivas, são as causadoras de abortos ocasionais que estão dentro do percentual de 10% de todas as gestações. Aquelas herdadas dos pais é que se enquadram na repetitividade. Todo abortamento, mesmo que seja o primeiro, deverá ter o material eliminado analisado. O habitual é realizar o estudo microscópico do material curetado, juntamente com um exame genético, que poderá demonstrar a causa mais comum de perda gestacional. Dependendo da alteração, os pais deverão ser estudados. O exame solicitado aos pais é o cariótipo. Este mostrará a estrutura e o numero dos cromossomos. Se este resultado é anormal, um aconselhamento genético deve ser feito, para que o especialista em Reprodução Humana possa calcular a incidência do problema em futuras gestações. A alteração cromossômica é uma das causas mais complicada de abortamento. Se o casal tem translocação balanceada, o risco de transmiti-la de forma não balanceada para o feto é de 25%. É um índice elevado, uma vez que em cada quatro gestações uma apresentará a alteração. Como não há tratamento que consiga modificar a genética, a única saída é partir para a fertilização assistida com a doação de óvulos ou de espermatozóides, dependendo do lado que venha o problema.


Causas Uterinas: Alterações da cavidade uterina podem impedir o crescimento da gestação. Existem malformações da cavidade uterina que são incompatíveis com a evolução de uma gravidez. Patologias como os miomas, pólipos e processos inflamatórios também podem agir desta forma. O exame para avaliação da cavidade do útero é a histeroscopia, onde é possível ter a visão direta da cavidade uterina. Em geral, os abortos mais tardios estão relacionados com malformações uterinas, como o útero didelfo (dois úteros formados por dois cornos uterinos e dois colos), o útero bicorno (dois corpos uterinos em um só colo), o útero septado (com um fenda na cavidade uterina) e incompetência cervical. No meu caso realizei uma Histeroscopia após o terceiro aborto e foi diagnosticado sinéquias uterinas, as sinéquias uterinas ocorrem principalmente como conseqüência de processos infecciosos intra-uterinos ou após procedimentos cirúrgicos, como a curetagem uterina. As sinéquias estão também associada a alterações da capacidade reprodutiva, manifestada por infertilidade ou mesmo abortamento habitual.


Causas imunológicas: Uma gestação é formada pela junção de partes do componente genético do marido com partes da mulher. O feto formado a partir de então será um ser com constituição imunológica diferente do pai e da mãe. Quando uma gravidez se instala, o feto passa a fazer parte do organismo da mãe, como um órgão transplantado. Habitualmente, quando o sistema imunológico entra em contato com um corpo estranho, desenvolve anticorpos específicos. Mas, durante a gravidez, o sistema imune 'tolera' esta situação. E um mecanismo ainda desconhecido faz com que o sistema imunológico não rejeite a gravidez. Quando o organismo rejeita a gravidez, esse tipo de aborto se chama alo-imune, e o problema deve ser identificado e tratado antes da mulher engravidar. A genotipagem, ou seja, a pesquisa genética, mostra se há compatibilidade entre marido e mulher. Quanto maior for a compatibilidade genética, maior o risco de aborto. O ideal é que os dois sejam bastante incompatíveis, do ponto de vista genético. O tratamento do problema consiste em sensibilizar a mãe com os antígenos do marido por meio da infusão de leucócitos paternos antes da gravidez, para que ela crie anticorpos e reconheça o embrião quando for implantado em seu útero, já que ele carrega características genéticas do pai. Nem todos os especialistas aceitam esse tipo de tratamento, questionam em como ficará a imunidade da mulher após o tratamento.

Causas autoimunes: Existem casos em que o indivíduo pode desenvolver anticorpos contra os próprios tecidos ou órgãos, esta alteração dá origem às doenças autoimunes, como o lupus sistêmico. Muitas mulheres podem ser assintomáticas durante a vida normal, mas no momento de uma gravidez podem exacerbar este problema, vindo a desenvolver uma desta síndromes. O mecanismo pelo qual o organismo induziria o aborto se explica pelo acúmulo destes fatores, causando alterações da coagulação, trombose das veias da placenta e mau funcionamento do tecido placentário. Há a possibilidade, por meio de exames de sangue de detecção das alterações autoimunes. O tratamento, normalmente, se baseia no uso de anticoagulantes. Mas, para cada alteração há uma indicação terapêutica própria.

Causas hematológicas: Alterações dos fatores de coagulação do sangue podem aumentar na sua intensidade diante de situações hormonais especificas. Durante a gravidez, com a modificação hormonal do corpo, o sistema de coagulação pode se modificar. Se uma mulher tem esta tendência ou deficiência poderá desencadear uma trombose placentária, o que levará a um desenvolvimento diminuído do feto ou mesmo morte fetal, com conseqüente abortamento. O diagnóstico deste problema é feito por uma série de testes de coagulação. O tratamento pode englobar desde a prescrição de aspirinas até o uso de anticoagulantes injetáveis. Esse foi um outro diagnóstico nas minhas investigações, a pessoa que o tem a deficiência de aticoagulantes no sangue é portadora de Trombofilia, mas quero abrir um tópico mais pra frente para falar somente sobre isso, pois nem todos os médicos solicitam a pesquisa desta deficiência, e quando ela é tratada desde o início da gestação pode-se evitar muitas complicações.

Causas Hormonais e Infecciosas: Estas são causas, que durante muitos anos, foram as únicas para explicar a origem dos abortamentos. Toxoplasmose, brucelose e outras infecções podem ser consideradas como causadoras de um aborto, mas nunca da repetição destes. A doença, na sua forma ativa, pode provocar aborto, mas após a cura, não deixa seqüela que faça a repetição das perdas.
Os hormônios também são comumente apontados como causadores do abortamento. As deficiências na ovulação e na produção de progesterona levam à dificuldades ou à impossibilidade de engravidar. Para que uma gravidez se instale é necessário um índice hormonal adequado, produzido pelo ovário, estimulado pela placenta. É por incrível que pareça eu também tenho deficiência na produção de Progesterona na fase após a ovulação do ciclo menstrual, ou seja, sou prova viva de que podemos ter mais de uma causa para os abortos de repetição, por isso é tão importante investigar todas, e não parar quando encontramos a primeira.

 Devido a ser um novo campo de estudo entre os Médicos, ainda existem situações em que não é possível estabelecer a causa de uma perda gestacional repetida, e nesses casos infelizmente temos que nos cercar de todos os lados quando engravidarmos e pedir aos céus que abençoem nossas gestações.